Haverá o dia em que a morte fará com que tudo se apague, mas ainda não. De todas as realizações da biografia política de José Bonifácio, certamente, parir Magdala Furtado foi a mais desastrosa. Não há um dia sequer em que o mandato dessa senhora não produza um escândalo. Todas as pessoas que a apoiavam estão lhe virando as costas. As associações ligadas a servidores públicos, instituições privadas, políticos de bolso, todos estão desembarcando do naufrágio parido por Zé.
É um desfecho triste por uma série de fatores para que no futuro, quando lembrarmos de Zé Bonifácio, tenhamos como última lembrança o rastilho de destruição chamado Magdala Furtado. Mas é que a democracia faz. Ela dá ao povo a oportunidade de errar várias vezes com a intenção de acertar.
Teremos um fim de ano melancólico, um natal e ano novo de total desalento e um 2024 iniciando cheio de conflitos e incertezas. O certo é que de tédio ninguém morre. Porém, eu nunca rezei tanto pro tempo passar bem rápido quanto agora. Será muito gratificante dar adeus à era Magdala. Que seja logo! Que seja breve!
Por Mardônio Gomes
