Em discurso muito aplaudido na FIESP, pela banda empresarial da lógica do dinheiro pelo dinheiro, Bolsonaro relatou feitos que demonstram seu compromisso prioritário com esse segmento empresarial, enquanto o povo passa necessidade das coisas mais básicas.
Os feitos relatados tinham o intuito de atender interesses do empresariado e enfraquecer políticas públicas que significam regulamentação civilizada da atividade empresarial no Brasil.Um deles foi a demissão de dirigentes do IPHAN porque o órgão embargou uma obra de propriedade de Luciano Hang em área onde foram identificados objetos de interesse arqueológico. Servidores cumprindo sua obrigação foram dispensados dos cargos porque não favoreceram o empresário.
O IPHAN é o órgão de Estado que cuida do patrimônio histórico, artístico e cultural brasileiro para conservar a memória, conceder títulos e proteger esse patrimônio. Tratar essa área da vida da sociedade brasileira como algo banal revela a desinformação não só sobre o órgão, mas também sobre essas riquezas do país. Essa é só mais uma face revelada do despreparo de Bolsonaro para exercer o cargo de Presidente da República.
Por Roberto Rosa, Ativista Político