Quinta-feira, Janeiro 16, 2025
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Violência em atos Bolsonaristas preocupa autoridades federais

Os episódios de violência em frente a quartéis e em rodovias escalaram nos últimos dias e acenderam o alerta das autoridades em relação aos atos antidemocráticos liderados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).

O Ministério Público do Estado de Rondônia, por exemplo, apura o ataque a uma adutora de água e enquadra o caso como um possível crime de terrorismo.

Em Santa Catarina, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) comparou o formato dos ataques ao de terroristas e de adeptos da tática black bloc, que pregam depredação e usam máscaras para cobrir o rosto.

Bolsonaristas cobram as Forças Armadas para que promovam um golpe que impeça a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro teve uma inédita derrota para um presidente que disputava a reeleição no país.

Em uma das poucas manifestações públicas desde a eleição, Bolsonaro divulgou um vídeo em que pedia a liberação das rodovias, mas afirmava que manifestações em outros locais eram bem-vindas.

A escalada de violência inclui ações lideradas por homens encapuzados e armados, uso de bombas caseiras, saques e depredação de caminhões. Também há registros de ataques a agentes da PRF e a caminhoneiros, incluindo um que foi atingido por pedradas ao tentar furar um dos bloqueios.

Segundo a PRF, foram registradas “ocorrências criminosas e violentas, promovidas no período noturno por baderneiros, homens encapuzados extremamente violentos e coordenados”, dado que os ataques ocorreram em diferentes regiões do estado no mesmo horário.

Nas ações, os manifestantes usaram bombas caseiras feitas de garrafas com material combustível, rojões, óleo derramado na pista, miguelitos (pregos usados para furar pneus), pedras, além de barricadas com pneus queimados, latões de lixo, e troncos de árvores cortados e jogados deliberadamente na pista. Houve ainda depredação do patrimônio das grades de proteção das rodovias.

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