As datas de fim de ano se aproximam e quando esse artigo for publicado, já terá passado a noite de natal. Contudo, deixo meus votos de Boas Festas aos leitores e leitoras. Essa é a época dos elogios, das cordialidades, da reaproximação de pessoas, ternura e religiosidades. Os festejos iniciam-se com evangélicos e católicos no natal e só terminam com as oferendas a orixás no ano novo. Será uma virada épica de muito agradecimento dos que sobreviveram à maior pandemia do século e de despedida de luto das mais de 620 mil pessoas que sucumbiram à ela.
Muitos de nós sairão diferentes desse ano! Pessoas antes destemidas e vestidas da certeza de poder, sairão mais humildes e resignadas diante sua impotência e da decepcionante constatação de que dinheiro não compra tudo. Ao menos não compra a vida dos entes queridos que se foram e tampouco traz de volta o patrimônio perdido. Outros, como eu, sairão fortalecidos por estarem tão acostumados a adversidades que só precisaram se adaptar, resistir e sobreviver. Assim como a grande maioria da população, aprendemos a viver com pouco e a sobreviver com menos e, ainda assim, a compartilhar.
A generosidade é a grande lição que fica desses últimos dois anos que passaram. É apoiado na capacidade do ser humano de ser generoso que me animo em seguir lutando, vivendo, compartilhando.
Deixo aqui meus sinceros votos de Feliz Natal e Próspero Ano Novo e que 2022 nos traga ao menos a sanidade necessária para exercer nosso desafio em comum: A Resiliência.
Por Mardonio Gomes, empresário.
