O Instituto Federal Fluminense (IFF) de Cabo Frio inaugurou, na manhã desta segunda-feira (16), a Casa de Vegetação Ronaldo Miranda Fialho. A iniciativa faz parte do Projeto Duna Viva, desenvolvido pelo Instituto EcoVida, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente por meio do Programa Planos e Ações para Melhoria da Qualidade Ambiental Urbana.

A Casa de Vegetação, implementada nas dependências do IFF, tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de mudas nativas rustificadas, garantir um banco de espécies e reintroduzir plantas locais ameaçadas de extinção nas áreas de restinga. Além disso, a iniciativa visa fomentar projetos de pesquisa, reflorestamento e conectar ações acadêmicas a medidas de médio e longo prazos para a restauração ambiental na região.

A escolha do nome do viveiro, Casa de Vegetação Ronaldo Miranda Fialho, é uma homenagem a um dos grandes ambientalistas da região. Ronaldo Miranda Fialho dedicou sua vida à proteção da vegetação de restinga e à conservação do meio ambiente em Arraial do Cabo e na Região dos Lagos.

A solenidade contou com um seminário de apresentação do projeto, com a presença de professores, pesquisadores e integrantes do Duna Viva e representante da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Cabo Frio Entre os convidados estavam Camila Cristina, representante do Instituto EcoVida; Lucas Muller, assessor parlamentar representando o mandato da deputada federal Talíria Petrone; Marcella Santana da Secretaria de Meio Ambinente de Cabo Frio, Thales Bittencourt, diretor geral do IFF; e os professores Marcos Leal e Ocimar Ferreira, ambos responsáveis pela execução do projeto no IFF.

O Projeto Duna Viva implementou medidas fundamentais para a preservação das áreas de restinga em Cabo Frio e na Região dos Lagos. A iniciativa atua na proteção e reflorestamento das dunas, delimitação física das áreas, além de fomentar a educação ambiental e promover o turismo sustentável na região.

Com a Casa de Vegetação Ronaldo Miranda Fialho, o IFF e o Instituto EcoVida reforçam o compromisso com a restauração e proteção das áreas de restinga, integrando ensino, pesquisa e ações comunitárias em prol da sustentabilidade e conservação ambiental.





