Domingo, Abril 20, 2025
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Rodrigo Gurgel reage ao desinteresse do Governo de Cabo Frio sobre Escola Cívico-Militar

CABO FRIO – A Educação pública do município de Cabo Frio que já passa por diversos problemas, com fechamento de escolas e o abandono criminoso do poder público, ganhou mais um triste capítulo esta semana, com uma fala infeliz do secretário de governo, Betinho Araujo. O integrante do gabinete do Prefeito José Bonifácio (PDT), manifestou o desinteresse do Governo Municipal em implantar o Projeto das Escolas Cívico-Militares em Cabo Frio.

A fala do cabo eleitoral de Jânio Mendes recebeu uma reação imediata do ex-candidato a prefeito de Cabo Frio e empresário de Tamoios, Rodrigo Gurgel (PSL), que também é porta-voz do Projeto em todo Estado do Rio de Janeiro organizando audiências públicas com o poder público e a sociedade civil como a que ocorreu na Câmara Municipal de Cabo Frio em 25 de abril deste ano.

Segundo Rodrigo Gurgel, o Projeto da Escola Cívico-Militar que é uma parceria do Ministério da Educação com o Ministério da Defesa, segue critérios democráticos de consulta pública e que o modelo a ser implementado não interfere nas políticas públicas de melhoria para o  ensino médio e ensino superior de qualidade. Ao contrário, já que um dos quesitos da implementação do projeto é que seja aplicado em escolas que ofereçam os anos finais do ensino fundamental e médio.

Com o aumento da evasão escolar, baixa qualidade do ensino e de escolas fechadas por ordem de tráfico de drogas em Cabo Frio, o modelo da Escola Cívico-Militar desponta como oportunidade para resgatar a qualidade do ensino público em áreas com fraco desempenho no IDEB – Índice de desenvolvimento da Educação Básica e demarca em áreas de vulnerabilidade social a esperança de um futuro com valores  de disciplina, esportes e formação cidadã. 

A fala do Secretário revela um expediente rasteiro e sobretudo, desonestidade intelectual ao estabelecer um falso paralelo, dizendo que, “precisamos de investimentos em ensino médio e superior”. O Projeto das Escolas Cívico-Militares não cria despesas adicionais para o município, ao contrário, o credencia para receber verbas do programa e os militares cedidos são de responsabilidade dos órgãos que cedem os profissionais, como já ocorre em São Pedro da Aldeia e em diversos municípios do Estado do Rio de Janeiro.

” Tenho certeza que se Cabo Frio passar pelo processo de votação, a maioria da população será a favor da Escola Cívico-Militar. Um secretário não pode falar por toda a população, existe um processo democrático.

Rodrigo Gurgel
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