O prefeito de Cabo Frio, Dr. Serginho (PL), concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (16), por volta das 14h, para comentar o seu envolvimento citado na operação “Teatro Invisível”, deflagrada pela Polícia Federal. A ação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que, segundo as investigações, atuava em contratos públicos nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
De acordo com o que foi apurado pelas autoridades federais, empresas supostamente ligadas ao chefe do Executivo cabo-friense estariam entre as que firmaram contratos considerados irregulares com entes públicos, com indícios de desvio de recursos para atividades ilícitas, incluindo o financiamento de campanhas eleitorais por meio de recursos não declarados.
Durante a coletiva, realizada com a presença do vice-prefeito Miguel Alencar (União Brasil), do secretário municipal de Comunicação, Paulo Becker, e do presidente da Câmara Municipal, vereador Vaguinho (PL), o prefeito negou veementemente qualquer envolvimento com os atos investigados. Segundo ele, há um equívoco nas informações levantadas, uma vez que, conforme suas palavras, “não possui nenhuma relação com os ilícitos informados”.
Ainda em sua declaração, Dr. Serginho destacou que as investigações em questão tiveram início no ano passado, durante a gestão anterior, e afirmou que respeita o princípio da presunção de inocência, assegurado pela legislação brasileira. No entanto, disse que adotará uma postura proativa no sentido de comprovar sua inocência, mesmo antes de qualquer decisão judicial definitiva.
“Vou fazer o caminho contrário: vou demonstrar, com provas, que houve erro na investigação e que não tenho qualquer vínculo com as irregularidades apontadas”, declarou o prefeito.