Emissão da CIPFIBRO é feita pela Secretaria de Saúde de forma gratuita; documento é válido em todo o município aldeense
A Prefeitura de São Pedro da Aldeia entregou, nesta quarta-feira (18/12), as primeiras Carteiras de Identificação da Pessoa com Fibromialgia (CIPFIBRO), emitidas pela Secretaria de Saúde. A iniciativa é mais um importante passo na garantia de direitos e inclusão das pessoas com deficiências invisíveis, como a fibromialgia. Fotos: Renan Freitas
A coordenadora do setor de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis (DANTE), Rozeanne Dias Plácido, destacou a importância da emissão da Carteira de Identificação da Pessoa com Fibromialgia (CIPFIBRO) no município aldeense. “A partir de agora, quem portar a carteira terá prioridade no atendimento nas redes públicas e privadas. Muitas vezes eles precisam comprovar que têm fibromialgia, porém, precisam do laudo e é um processo exaustivo. Agora com a carteira, ficará mais fácil a identificação”, afirmou.
Os interessados devem solicitar a CIPFIBRO no Protocolo Geral, localizado na sede da Prefeitura, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30. O prazo para expedição da carteira será de até 30 dias úteis após a solicitação. Será necessário apresentar documento de identificação com foto; CPF; laudo médico com carimbo, assinatura e indicação do código da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID 10); fotografia padrão de documento oficial; comprovante de residência do município de São Pedro da Aldeia e cartão do SUS.Fotos: Renan Freitas
A moradora Elizangela Alves de Oliveira Lima é portadora de fibromialgia desde 2017 e celebrou a entrega da CIPFIBRO. “Quero expressar a minha gratidão a todos os envolvidos na causa da inclusão do nosso município, pois essa carteira, para nós que temos deficiências invisíveis, é muito mais do que um documento. Na verdade, ela representa um grito aos nossos direitos assegurados por lei. Essa carteira vai abrir muitas portas para nós, é o primeiro passo para que comecemos a ser visíveis nessa sociedade, infelizmente, muito preconceituosa”, destacou.
