RIO — Após dias de tiroteios que deixou ao menos dez suspeitos mortos, a Polícia Militar considera que a ação do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, cumpriu seu objetivo de cessar fogo. Segundo o tenente-coronel Ivan Blaz, porta-voz da corporação, o Bope foi acionado logo após do sargento da PM Leandro Rumbelsperger da Silva, de 40 anos, ser assassinado, durante um patrulhamento no Complexo do Salgueiro. A escolha do grupamento se deu pela região de mata onde ocorria os confrontos, além do abalo emocional da tropa do 7º Batalhão (São Gonçalo) que havia perdido um colega.
— Foi uma ação necessária. Quando a topa convencional não consegue resolver aquela questão, há necessidade de acionar uma tropa de operações especiais. No caso o Bope foi a tropa adequada naquele momento e terreno. Tinha a tropa do 7º Batalhão lidando com a morte de um companheiro de trabalho e emocionalmente envolvida. Então foram retirados totalmente do terreno para que outra tropa, mais habilitada para o confronto em área de mata fosse empregada.