Terça-feira, Junho 17, 2025
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Alunos da rede municipal aldeense vivenciam jornada pelo universo com Planetário Itinerante

Ao longo desta semana, alunos da rede municipal de ensino de São Pedro da Aldeia estão vivenciando uma viagem pelo universo com o Projeto Planetário Itinerante na Escola. A iniciativa é promovida pela Escola Municipal Mirian Alves de Macedo Guimarães – Cívico-Militar (Fluminense), em parceria com as Escolas Municipais Vinhateiro e Luiza Terra de Andrade (Campo Redondo). O evento começou na segunda-feira (16/06) e segue até a quarta-feira (18/06) com visitas dos alunos das escolas envolvidas.

A experiência é conduzida por operadores especializados e totalmente financiada com recursos próprios das escolas parceiras. Instalado na quadra da E. M. Mirian Alves, o Planetário Itinerante da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) oferece projeções realistas do céu noturno, permitindo que os alunos conheçam de forma imersiva as principais constelações, planetas do sistema solar, nebulosas e diversos elementos do cosmos. 

Thamyris Aquino/PMSPA

A secretária de Educação, Danielle Corrêa, participou da abertura do projeto e destacou a importância da iniciativa para a formação dos alunos. “A educação vai além da sala de aula e proporcionar momentos como este é fundamental para despertar nos nossos alunos o interesse pelas ciências e pelo universo. Ver o encantamento deles ao observar as constelações, os planetas e aprender de forma interativa é gratificante. Esse projeto reforça nosso compromisso com uma educação pública de qualidade, inovadora e que amplia horizontes”, afirmou.

Divulgação/SEMED

A diretora da E. M. Profª Miriam Alves de Macedo Guimarães – Cívico-Militar, Julia Tinoco, relatou que os professores seguem incentivando os alunos dentro da sala de aula com projetos relacionados ao espaço. “É uma experiência diferente, a gente traz de forma física aquilo que eles aprendem na teoria e que muitas vezes não entendem a importância. Logo que eles entram no planetário, o céu é dividido em formas geométricas, então a gente está trabalhando matemática. Eles começam a ver que, até para ser astrônomo, precisa das matérias que eles aprendem todos os dias como matemática, geografia, ciências e etc. Além disso, pensamos em oferecer a experiência, que muitos dos alunos nunca tiveram antes e de forma gratuita para eles”, disse.

Divulgação/SEMED

A jovem Milla Karen, de 14 anos, do 9º ano, falou sobre a experiência. “Eu nunca tinha participado de um planetário, foi uma experiência muito legal porque nunca imaginei que a escola poderia proporcionar esse momento. O que achei mais interessante foram as constelações, eu já ouvi falar sobre os desenhos que as constelações formam, mas nunca tinha conseguido ver, mas aí eles mostraram e eu consegui entender”, contou. 

Aluna da mesma turma, Giovanna Ferreira também se interessou pelas constelações. “Gostei muito quando ele falou dos desenhos dos signos formados pelas estrelas. Ver assim tão de perto foi muito legal, parece que você está ali, no espaço, junto da projeção”, relatou.

Thamyris Aquino/PMSPA

Além, da secretária de Educação, Danielle Corrêa, a abertura oficial contou com a presença da secretária adjunta pedagógica, Wânia Dias; da coordenadora-geral de Políticas Pedagógicas, Cassiane Couto; do coordenador da Supervisão Pedagógica, Jardel Santos; da coordenadora de Ciências, Marciele Santos; da diretora da E. M. Luiza Terra de Andrade, Barbára Joyce; do diretor da E. Mz. Vinhateiro, Rodrigo Robaina, e a adjunta da unidade, Annik Correa; além do ponto focal, Tatiana Melo, do Comandante Jonas, ambos do Programa das Escolas Cívico-Militares (ECIM) e do vereador Moisés Batista. Juntos aos alunos e aos diretores da E. M. Profª Miriam Alves, Julia Tinoco e Márcio Cardoso.

Planetário itinerante 

O projeto Planetário Itinerante da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) visa a divulgação da ciência, com visitas às escolas de todo o Brasil.

Os planetaristas Sarah de Oliveira, Marcus Barbosa e José Victor apontam que o projeto tem uma abordagem mais pedagógica, ajudando os alunos a identificarem as constelações e os planetas, de forma que eles possam reproduzir o conhecimento em casa. Durante as projeções, também são mostradas partes do espaço que os estudantes não conseguiriam ver a olho nu.

Divulgação/SEMED