O Tribunal de Justiça do Rio decretou, neste domingo (2), a prisão preventiva do inspetor penitenciário Marcelo de Lima que matou a tiros o torcedor do Fluminense Thiago Leonel Fernandes da Motta, 40 anos, e feriu Bruno Tonini, 38, em um bar ao entorno do Maracanã, neste sábado (1º), onde o time tricolor jogou contra o Flamengo.
Na decisão, o juiz Bruno Rodrigues Pinto relatou que pelo menos cinco disparos foram feitos e que a ação expôs em perigo diversos outros moradores e torcedores que haviam saído, momentos antes, do estádio do Maracanã. “Tais circunstâncias revelam a personalidade extremamente violenta e desajustada do custodiado, demonstrando ser um risco à paz social”, disse o juiz ao converter a prisão em preventiva.
Segundo testemunhas, a briga aconteceu em um estabelecimento na Rua Isidro Figueiredo, próximo ao estádio, por conta de uma pizza.
“Tem um bar ali no Maracanã que vende uma pizza brotinho muito boa, mas só tinham duas e meus amigos pegaram primeiro. Aí apareceu esse monstro bêbado e tentou tomar a pizza deles e por isso rolou uma confusão. Em seguida, ele saiu, foi buscar a arma e deu 9 tiros para cima dele”, contou uma testemunha.
Bruno está internado no Hospital Badim, no bairro do Maracanã, onde passou por cirurgia e está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em recuperação.
