Segunda-feira, Abril 21, 2025
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Madrasta suspeita de tentar matar enteado com feijão envenenado no Rio de Janeiro

A juíza Raphaela de Almeida Silva, da 3ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, decretou, no fim da tarde desta sexta-feira, a prisão temporária de Cíntia Mariano Dias Cabral. Ela é suspeita de tentar matar por envenenamento o enteado. De acordo com investigações da 33ª DP (Realengo), o estudante de 16 anos deu entrada, na tarde de 15 de maio, no Hospital Municipal Albert Schweitzer, com tonteira, língua enrolada, babando e com coloração da pele branca após comer um prato de feijão feito e servido pela madrasta, que mantinha um relacionamento conjugal com seu pai há cerca de seis anos.

A família mora em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio. A irmã do rapaz, a também estudante Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, já havia sentido sintomas semelhantes após outra refeição e morrido na mesma unidade de saúde, 12 dias após ser internada, em 15 de março. Inicialmente, o caso foi tido como causa natural, mas agora o suposto homicídio da jovem está sendo apurado em outro inquérito da delegacia.

Na decisão, a magistrada destacou que o envenenamento de Bruno ocorreu há poucos dias, estando a vítima ainda hospitalizada, e que os “elementos contidos” no inquérito indicam que a liberdade da madrasta certamente “poderá causar prejuízos irreparáveis para o prosseguimento das investigações policiais”. A juíza continua: “Isso porque poderá exercer pressão sobre as testemunhas, levando em conta que os presentes na residência no momento do crime são familiares, filhos inclusive da suspeita”.

Segundo os depoimentos prestados na distrital, durante o almoço, em que foram servidos ainda arroz, bife e batata frita, estavam presentes, além do casal, e dos dois estudantes, uma filha de outro casamento de Adeilson e dois filhos e uma neta da madrasta. Na ocasião, o rapaz reclamou que o feijão estava com gosto amargo e o colocou no canto do prato. A madrasta então levou o prato de volta a cozinha e colocou mais comida.

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