Segunda-feira, Novembro 25, 2024
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Dinheiro Desviado da Igreja Universal abastecia a GAS

O Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) está investigando um esquema criminoso em que 12 ex-pastores da Igreja Universal do Reino de Deus, teriam roubado cerca de R$ 3 milhões em dízimos pagos à instituição, que pertence ao bispo Edir Macedo, dono da TV Record e aliado de Jair Bolsonaro (Sem partido). Os bispos também teriam ligação com Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como Faraó dos Bitcoins. 

Segundo informações de uma reportagem publicada neste sábado (9) no site Metrópoles, a denúncia partiu da própria Igreja Universal, que amargou o prejuízo em seus cofres.

A organização criminosa seria comandada pelo ex-pastor regional Nei Carlos dos Santos e abriu empresas de fachada para lavar o dinheiro vindo do dízimo dos fiéis, principalmente no chamado “culto dos 318”, destinado a empresários e pessoas que querem melhorar a vida financeira.

Santos e os outros 11 religiosos também teriam ligação com o Faraó dos Bitcoins, preso pela Polícia Federal em agosto deste ano. A PF acredita que as movimentações bilionárias feitas pelo Faraó teriam começado com o desvio de ofertas dos fiéis da Universal, supostamente facilitadas por Nei.

Segundo a PF, os pastores teriam abastecido o esquema do “Faraó” para lavar dinheiro com a criptomoedas.

Segundo a reportagem, os pastores são acusados de organização criminosa, apropriação indébita e lavagem de dinheiro.

A Universal, vítima dos pastores golpistas, acionou as autoridades policiais ao tomar conhecimento do desfalque milionário. Outra medida adotada pela igreja foi demitir os 12 suspeitos.