Quarta-feira, Novembro 27, 2024
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Receita Federal desmente versão de Jair Bolsonaro para incorporar Joias de R$ 16,5 milhões ao Acervo Público

A Receita Federal nega que o governo Jair Bolsonaro tenha pedido a incorporação das joias apreendidas no Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, ao acervo presidencial.

Em nota divulgada neste sábado (04), o Fisco afirmou que, mesmo após orientações, não houve qualquer tentativa de regularizar os itens, avaliados em R$ 16,5 milhões.

O conjunto de peças de diamantes inclui um colar, um par de brincos, anel e relógio e seria um presente do governo da Arábia Saudita à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

As joias foram trazidas ao Brasil por uma comitiva do Ministério de Minas e Energia e estavam na mochila de um ex-assessor do então ministro Bento Albuquerque.

Os itens não foram declarados e, segundo a Receita Federal, o prazo para recurso terminou em julho de 2022.

Em evento nos EUA, Jair Bolsonaro afirmou que as joias iriam para o “acervo” e que está sendo crucificado por algo que não recebeu. O ex-presidente ainda negou ter enviado um ajudante de ordens em um avião da FAB para reaver o conjunto no fim do mandato.

Segundo ele, com os itens incorporados ao acervo, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro poderia usar, mas não se desfazer das peças.

“A legislação diz que poderia usar, mas não se desfazer do bem. Agora eu estou sendo crucificado por um presente que eu não recebi. Alguns jornais disseram que tentei trazer joias ilegais para o Brasil, não existe isso”, afirmou Jair Bolsonaro.