Sexta-feira, Novembro 29, 2024
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Defesa Civil aldeense participa de simulação de emergência em caso de incêndio com alunos da C. E. Nobu Yamagata

Ação foi realizada em todo estado do Rio de Janeiro, em conjunto com o Corpo de Bombeiros, pelo Dia da Redução de Risco de Desastre

No Dia Estadual da Redução de Risco de Desastre, celebrado nesta quinta-feira (28/11), a Defesa Civil de São Pedro da Aldeia participou de uma ação com alunos do Colégio Estadual Nobu Yamagata, no Poço Fundo. Em conjunto com o Corpo de Bombeiros, a Guarda Civil Municipal e a Polícia Militar, a ação foi realizada com alunos do 1º, 2º e 3º anos finais. A simulação de emergência em caso de incêndio foi realizada por escolas em todo estado.

Entre alunos, professores e funcionários, 97 pessoas foram evacuadas do prédio da unidade de ensino. “Nós simulamos uma situação de incêndio e evacuação total da escola para a parte exterior, com apoio da Polícia Militar, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal. A evacuação total da escola foi realizada em cinco minutos, que foi um tempo eficaz considerando que o colégio também possui uma aluna com mobilidade reduzida”, destacou o coordenador da Defesa Civil de São Pedro da Aldeia, Michel Cavalcanti.Fotos: Aline Torres

Os alunos elogiaram a iniciativa, que foi acompanhada de perto pela comandante do Destacamento de Bombeiro Militar de São Pedro da Aldeia (DBM 1/18), Major Renata Corrêa de Carvalho, e pela coordenadora pedagógica da unidade de ensino, Adriana Madureira. A aluna Raquel Guimarães de Souza Reis, de 18 anos, destacou a importância do simulado. “Gostei muito. É uma experiência que a gente tem para sobreviver, algo que a gente aprende e leva para a vida. E é muito legal quando tem isso na escola, que a gente fica preparado se acontecer mesmo”, comentou. Fotos: Aline Torres

Maria Helena Machado, de 20 anos, possui mobilidade reduzida devido a uma característica de nascença no formato do pé. Ela também participou da simulação. “Essa experiência, para mim, foi interessante porque foi muito aprendizado. Foi uma experiência onde eu consegui ver e aprender muito. Vai ser importante para a minha vida”, destacou.

Como funciona a simulação

De acordo com o 1º Sargento BM, Leandro Primo, do DBM 1/18, de São Pedro da Aldeia, o objetivo foi fazer com que, por meio do plano de evacuação de emergência, os riscos de desastres sejam reduzidos não apenas em caso de incêndios, mas também inundações e outras situações. “Desde o início do mês, quando essa escola foi escolhida, a gente já veio aqui, fez uma reunião pedagógica falando sobre o projeto, definindo alguns pontos e deixamos algumas tarefas para os próprios alunos se envolverem com esse simulado de hoje. Por exemplo, as setas de sinalização, a confecção do mapa de risco do local. Na semana passada, fizemos alguns simulados já para eles se habituarem e, hoje, a gente voltou para fazer simultâneo com todo o Estado esse tipo de trabalho”, destacou.Fotos: Aline Torres

O 1º Sargento BM Leandro Primo reforça que em casos de escolas que não possuem alarme de incêndio específico, foi estabelecido o código de seis toques da sirene de alarme de início e fim das aulas. “Toda escola já sabe que quando tiver seis toques desse tipo de sinal é o alarme de incêndio. Tínhamos um ponto de encontro comum a toda a escola e uma vez que esse alarme é tocado, o professor que está na sala de aula se responsabiliza por aqueles alunos, segundo as normas regulamentadoras, para levá-los até esse ponto de encontro da forma mais rápida possível, com segurança. Consideramos também as pessoas com dificuldades de mobilidade, pessoas neurotípicas, que são responsabilidade do professor perceber essas necessidades, e da melhor forma, conduzir todos de forma segura até o ponto de encontro. A diretora ou responsável pela escola é quem toca o alarme e recolhe informações, como número de alunos e servidores, para passar para a equipe de socorro que vai chegar. O ponto de encontro ideal é na rua, porque facilita o acesso das equipes de socorro, dos pais para buscar os alunos; preservando a vida e para que não haja pânico”, explicou.

No caso do C. E. Nobu Yamagata, o ponto de encontro foi em um campo logo em frente à escola, com vasta área aberta.