A política é tão dinâmica que é humanamente impossível se acabar de discutir um barraco antes que se comecem outros. Em Armação dos Búzios, não se fala em outra coisa senão no suprassumo do poder que está conseguindo desagradar Lendrinos e Alexandrinos. A gente que está nessa estrada há algum tempo recomenda sempre moderação. Já citei aqui em outras ocasiões o caso do Imperador Romano Julius Cesar que tinha um escravo que o seguia apenas para lembrá-lo de que ele era apenas um homem a cada surto de onipotência.
Arraial do Cabo também tem seu “Malvado Favorito”. O prefeito do Cabo vem surfando em nuvens, se sentindo inabalável depois que as primeiras pesquisas de intenção de votos apontaram sua vantagem para os adversários. Porém, apesar de ter a máquina na mão, política em Arraial é coisa pessoal. O cabista leva pro coração. Quem nunca viu os embates ferrenhos da Praça do Cova no passado, não tem a mínima noção de que, em Arraial, tudo pode mudar da noite pro dia. Agora, tem o detalhe das portarias, licenças de ambulantes, licenças de barcos, buggys, quadriciclos, etc. Se o Ministério Público não for leniente e se o TRE-RJ não dormir na cadeira, vai ter uma disputa interessante.
Cabo Frio? Adivinha! Super Magui está toda, toda! O que é essa patuscada de CPI dos eventos diante a tanto crime de improbidade que essa senhora cometeu até agora gente? Pois é! Mais uma que sequer sabe se vai terminar o mandato ou não. Já foi tantas vezes à Brasília que não deve mais nem saber onde fica o Risca Sangue. Alguém poderia avisar à Magui que há dois sítios luxuosíssimos em Rio Bonito, um até com uma adega chiquérrima de pedras e que é lá onde se fazem todos os arranjos de quem fica com quem e quem não fica? Assim ela economiza um pouco o dinheirinho suado do município e quem sabe não põe os salários da saúde em dia?
Agora a pergunta: o que essa galera tem em comum? Todos são de partidos de base bolsonarista e se elegeram levantando a bandeira Deus, Pátria e Família. Cuidado para não cometerem o mesmo erro nas próximas eleições.
Kant dizia que quaisquer atributos, fossem bons ou ruins, só se valiam da moral quando utilizados com boa vontade. Se você fosse forte, bonito, rico, fraco, feio ou pobre, a sua moral se mediria pela forma em que você usava esses atributos. Se com boa intenção ou não. Porém, os cabistas, os cabofrienses e principalmente Alexandre Martins e os buzianos estão sentindo na pele que de boa vontade o inferno tá cheio. (Deixo abaixo um vídeo bem interessante)
Por Mardônio Gomes
