A XP/Ipespe divulgou na manhã desta sexta-feira, 13, mais um levantamento eleitoral sobre a disputa pelo Palácio do Planalto. No cenário estimulado para o primeiro turno (quando o eleitor escolhe seu candidato entre opções apresentadas pelo pesquisador), as intenções de voto em Bolsonaro oscilaram de 31% para 32% em uma semana — desde janeiro, o crescimento soma oito pontos. Lula manteve os 44% do levantamento anterior.
Na sequência, se mantiveram estáveis Ciro Gomes (8%), João Doria (3%), André Janones (2%) e Simone Tebet (1%). Os demais não pontuaram. Ao todo, 7% dos entrevistados disseram que não votariam em nenhum dos candidatos ou não iriam votar ou votariam em branco ou nulo. Outros 3% não souberam ou não responderam.
Foram realizadas 1.000 entrevistas de abrangência nacional, nos dias 9, 10 e 11 de maio. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-02603/2022. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O índice de confiança é de 95,5% (o que significa que se a pesquisa fosse realizada 100 vezes, em 95 delas o resultado ficaria dentro da margem de erro).
Pesquisa espontânea
Na pesquisa espontânea (quando o eleitor aponta seu candidato sem que nomes sejam apresentados pelo pesquisador), o ex-presidente Lula avançou um ponto e foi a 39%, seu maior patamar desde o início da série histórica, enquanto Bolsonaro se manteve com 29%.
Ciro Gomes vem na sequência, com 3%. João Doria, Simone Tebet e André Janones têm 1% cada um. Felipe d’Ávila não chegou a 1% das intenções de voto. Já 8% dos entrevistados disseram que não votariam em nenhum ou que votariam branco ou nulo. Outros 18% não souberam ou não responderam.
Segundo turno
Nas simulações de segundo turno, Lula permanece à frente de Bolsonaro, com 54% a 35%, mas se mantém a tendência de estreitamento da diferença, que passou de 25 pontos em janeiro para 19 pontos agora. Contra Ciro Gomes, Lula vence por 52% a 25%, e contra João Doria, o ex-presidente aparece na frente por 55% a 20%.
Já Bolsonaro perderia no segundo turno contra Ciro Gomes, por 43% a 40%. Contra Doria, o presidente aparece à frente por dois pontos percentuais (40% a 38%). Ao todo, 59% dos entrevistados disseram que não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum, enquanto 43% disseram o mesmo sobre Lula.
O levantamento foi encomendado pela XP Investimentos.